Há poucas coisas tão nocivas para a autoconfiança quanto basear sua avaliação pessoal em realizações alheias. "Como a colega consegue ir sempre à academia, cuidar dos filhos e ainda ser promovida?", você se pergunta, colocando a própria capacidade em xeque. "Lutar para ser o melhor que puder é uma ambição mais realista", defende Liggy Webb.
Segundo ela, a autoaceitação é o componente mais importante para manter a admiração que tem por si mesma em alta. Como começar? Admita que não será sempre a melhor em tudo e que está em constante desenvolvimento. De qualquer modo, é mais construtivo usar referências pessoais passadas: "Se tiver uma autoimagem clara, saberá como se superar".
2. Forneça estímulos a si mesma
De acordo com Becky Blalock, diariamente, em torno de 65 mil pensamentos passam pela nossa cabeça. O problema é que 90%, ou seja, quase todos, são negativos. É mais fácil nos lembrarmos das vivências ruins do que das positivas, justifica. É por isso que estamos frequentemente nos criticando, dando banhos de água fria na nossa autoestima. Vem daí a importância de reconhecer seu mérito e apreciar a sua conquista sempre que fizer algo com qualidade, completa Becky. Ou seja, saiba se dar o crédito ainda que os outros não tenham reconhecido seu esforço. Para os momentos em que precisar de um incentivo a mais, ela indica relembrar conquistas e os feedbacks positivos já recebidos (de chefes, amigos, colegas de trabalho). É um modo de obter coragem para não desistir perante os atuais desafios, afirma. Dirija-se a si mesma com orgulho e concentre-se nas suas virtudes. O ideal é que as afirmações sejam sempre nos tempos presente ou futuro e em formato assertivo. Em vez de dizer não vou mais fazer isso, tente vou fazer isso de tal maneira, pois me trará resultados melhores' , ensina Liggy.
3. Saia da zona de conforto
É natural torcer o nariz para qualquer atividade pouco familiar. Mas pode existir algo além de uma preguiça ocasional nesse gesto: medo de falhar. Quando reagimos assim, não realizamos uma fração daquilo que somos capazes. Becky alerta: "É impossível obter sucesso sem errar algumas vezes". Entenda que o erro faz parte do processo de aprendizagem e não deve ser visto apenas como fracasso. Desafie-se - e, com o tempo, se sentirá mais segura ao fazer coisas até então inéditas para você.
4. Faça a lição de casa
Nem todo mundo é bom em improvisos. Para se garantir, certifique-se de que domina o assunto ou a tarefa que vai encarar - no trabalho ou na vida. "Sua mente precisa de preparo antes de um grande dia. Ou você ficará insegura e com medo", diz Becky. No caso de uma reunião, conheça os dados necessários, pense em argumentos convincentes e em como rebater dúvidas e questionamentos. "Converse com pessoas que possam dar uma visão prática e realista ou até oferecer dicas exclusivas."
5. Treine sua linguagem corporal
Sua postura pode sinalizar segurança, credibilidade e tranquilidade, convencendo os outros e, de quebra, turbinando a confiança em si mesma. Para Fábio Caló, o contato visual é básico na comunicação. Um olhar para o chão indica insegurança ou até que a pessoa está mentindo. Tocar o antebraço e o ombro do outro também fortalece a sintonia. "No entanto, o gesto funciona apenas em situações informais, como uma conversa com um amigo ou com alguém da mesma posição profissional", alerta. Já os braços, idealmente, devem ficar soltos. Mantê-los cruzados sinaliza posição defensiva e demonstra falta de receptividade. Observe também quanto você gesticula enquanto fala: "Movimentar as mãos para acompanhar a fala mostra liberdade e certeza nas informações que transmite", diz. Mas cuide para não cometer excessos - ou pode parecer agressiva.
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Fonte:mdemulher