Apesar de já ter perdido cerca de 88% de sua cobertura original, a mata atlântica continua surpreendendo. Pesquisadores da UFPE (Universidade federal de Pernambuco) e da UFES (Universidade Federal do Espírito Santo) descobriram uma nova espécie de porco-espinho, que foi batizada de Coendou speratus.
Segundo Antonio Rossano Mendes Pontes, a palavra 'speratus' foi escolhida porque significa esperança "para preservar o que resta deste importante hotspot".
Os pequenos roedores foram avistados pela primeira vez na usina Trapiche, no Nordeste, uma região com muito biodiversidade, mas também bastante ameaçada.
Para os pesquisadores, a identificação dos porcos-espinhos mostra que espécies estão desaparecendo antes mesmo de terem sido descritas pela ciência. "É urgente a necessidade de se preservar este fragmento de Mata Atlântica e da realização de mais levantamentos para se determinar a riqueza real destas áreas que ainda são muito pouco conhecidas", afirma Rossano.
A descoberta, publicada recentemente na revista especializada "Zootaxa", fez parte de um estudo de cinco anos, com apoio de várias instituições, incluindo o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e a ONG conservação internacional
PROBLEMAS
Os cientistas também chamam a atenção para a questão dos animais de grande porte, como antas e onças. Alguns já extintos em certas regiões.
No Nordeste, a situação é ainda mais alarmante devido à alta taxa de fragmentação da mata. Os "pedaços" com cobertura vegetal estão muito distantes uns dos outros e não têm estrutura para manter a comunidade biológica original.
Assim, os mamíferos remanescentes se distribuem de forma irregular e imprevisível nas áreas que ainda sobraram da floresta.
Fonte: FolhadeSãoPaulo
Segundo Antonio Rossano Mendes Pontes, a palavra 'speratus' foi escolhida porque significa esperança "para preservar o que resta deste importante hotspot".
Os pequenos roedores foram avistados pela primeira vez na usina Trapiche, no Nordeste, uma região com muito biodiversidade, mas também bastante ameaçada.
Para os pesquisadores, a identificação dos porcos-espinhos mostra que espécies estão desaparecendo antes mesmo de terem sido descritas pela ciência. "É urgente a necessidade de se preservar este fragmento de Mata Atlântica e da realização de mais levantamentos para se determinar a riqueza real destas áreas que ainda são muito pouco conhecidas", afirma Rossano.
A descoberta, publicada recentemente na revista especializada "Zootaxa", fez parte de um estudo de cinco anos, com apoio de várias instituições, incluindo o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e a ONG conservação internacional
PROBLEMAS
Os cientistas também chamam a atenção para a questão dos animais de grande porte, como antas e onças. Alguns já extintos em certas regiões.
No Nordeste, a situação é ainda mais alarmante devido à alta taxa de fragmentação da mata. Os "pedaços" com cobertura vegetal estão muito distantes uns dos outros e não têm estrutura para manter a comunidade biológica original.
Assim, os mamíferos remanescentes se distribuem de forma irregular e imprevisível nas áreas que ainda sobraram da floresta.
Fonte: FolhadeSãoPaulo