Nem sempre é clara a fronteira entre as disfunções mentais que
atingem a raça humana, especialmente os idosos.
Afinal, o que é demência, o que é Mal de Alzheimer, Mal de Parkinson?
Qual a diferença entre esses termos? Bem, vamos explicar.
Afinal, o que é demência, o que é Mal de Alzheimer, Mal de Parkinson?
Qual a diferença entre esses termos? Bem, vamos explicar.
Demência é um termo amplo, um guarda-chuva sob o qual se incluem
todos os sintomas físicos e mentais que são graves o bastante para
interferir com as funções diárias de uma pessoa. Como o Alzheimer afeta a
memória e o Parkinson descontrola as funções motoras, podem ambas ser
definidas como demências.
Eis os principais sintomas visíveis que caracterizam uma demência,
segundo definição da clínica Mayo (Minnesota, EUA): dificuldade na fala,
perda de memória, falta de poder de decisão, confusão e mudanças na
personalidade e no humor. Pessoas com demência também podem perder sua
capacidade de resolver problemas ou controlar suas emoções. É o caminho
para o qual se encaminha, geralmente, o Mal de Alzheimer.
Outros sintomas incluem a dificuldade de coordenação e as funções
motoras, paranóia, agitação e alucinações, com prejuízo no trabalho e
nas atividades sociais. Nesse caso, são indicativos de um possível Mal
de Parkinson.
Os médicos usam uma bateria de testes para determinar a causa da
demência. São exames de sangue, avaliação do estado mental, testes
neuropsicológicos e tomografias cerebrais. Em 90% dos casos, atualmente,
os médicos podem diagnosticar com precisão a causa de sintomas de
demência. Mas não se pode generalizar o termo: algumas doenças
cerebrais, que estão relacionadas a fatores orgânicos (como desordem na
síntese de proteínas), mas não são demências propriamente ditas.
A mais notória entre as demências é mesmo o Mal de Alzheimer. Segundo
uma pesquisa norte-americana, representa entre 50% e 70% das disfunções
cerebrais em pessoas com mais de 65 anos. No entanto, é só após a
morte, quando o cérebro já está na autópsia, que o Alzheimer pode ser
identificado com precisão, o que dificultou a vida dos médicos por muito
tempo.
No caso do Alzheimer, são proteínas que impedem o funcionamento do
cérebro, afetando e limitando as porções do cérebro que controlam a
memória, o pensamento abstrato, capacidade de julgamento, comportamento,
movimento e linguagem. Em casos mais graves, a pessoa chega até a
perder a capacidade de reconhecer a si mesmo e seus familiares.