Primeiro, é preciso esclarecer o porquê dos livros de ciências
fazerem questão de distinguir as palavras "calor" e "temperatura". Para
transformar a percepção térmica subjetiva em fator científico, foi
criada a medida "temperatura", grandeza física que quantifica o quente e
o frio. O "calor" é o que provoca a variação entre esses dois extremos,
definido pela física de forma um pouco diferente daquela que ensina o
senso comum. "Calor é a energia transmitida a um corpo para que ele
fique mais quente ou a energia que esse corpo perde para resfriar-se",
explica o professor de Física do Cursinho da Poli (SP), Bassam
Ferdinian.
Ferdinian acrescenta que o recebimento ou a perda de calor é também o que ocasiona a mudança de estado físico, fenômeno que promove a geada e a neve. A medição da temperatura pode ser feita em três escalas: Celsius, utilizada no Brasil; Fahrenheit, usada em países como os Estados Unidos; e Kelvin, adotada pelo Sistema Internacional de Unidades que marca zero absoluto, equivalente a - 273°C.
Ao acordar durante a semana e deparar-se com o frio e a chuva lá fora, levantar da cama para encarar as aulas de física pode se tornar um desafio ainda maior para os estudantes, que querem mesmo é se enrolar debaixo das cobertas. No entanto, os fenômenos que chegam com o inverno são prova de que a física não se limita aos livros. Pelo contrário: está presente no cotidiano, seja em garrafas térmicas ou no calor da lareira.
Ferdinian acrescenta que o recebimento ou a perda de calor é também o que ocasiona a mudança de estado físico, fenômeno que promove a geada e a neve. A medição da temperatura pode ser feita em três escalas: Celsius, utilizada no Brasil; Fahrenheit, usada em países como os Estados Unidos; e Kelvin, adotada pelo Sistema Internacional de Unidades que marca zero absoluto, equivalente a - 273°C.
Ao acordar durante a semana e deparar-se com o frio e a chuva lá fora, levantar da cama para encarar as aulas de física pode se tornar um desafio ainda maior para os estudantes, que querem mesmo é se enrolar debaixo das cobertas. No entanto, os fenômenos que chegam com o inverno são prova de que a física não se limita aos livros. Pelo contrário: está presente no cotidiano, seja em garrafas térmicas ou no calor da lareira.
Sabemos que a pele do nosso corpo é o maior órgão que temos e, por
isso, é uma fonte muito importante de informações. As sensações que
identificamos através da pele são inúmeras: dor, pressão, frio, etc. As
sensações relacionadas ao frio ou ao calor são ditas sensações térmicas.
Após o banho, seja em um chuveiro ou em uma piscina, às vezes sentimos
um pouco de frio. Sabemos que a evaporação de um líquido faz baixar a
temperatura, por esse motivo é que sentimos frio quando estamos
molhados. Tal fato ocorre porque a fina camada de água que adere a nossa
pele absorve uma quantidade significativa de calor, por isso temos a
sensação de frio. Sentimos mais frio ainda quando está ventando, pois o
vento intensifica a evaporação da água, que provoca o abaixamento da
temperatura da água.
Para nós, que vivemos em um país tropical, o conceito de sensação térmica
pode até ser pouco importante e pouco conhecido, embora saibamos que a
brisa e o vento nos refrescam. Porém, em países frios, o abaixamento de
temperatura causado pelo vento pode provocar diversos problemas sérios à
saúde. Como exemplo, podemos citar a hipotermia.
O termo sensação térmica se popularizou mais após a Segunda Guerra
Mundial, quando tropas alemãs fracassaram na tentativa de invasão à
Rússia, durante seu inverno rigoroso. Foi a partir daí que o exército
americano criou um índice de avalição da sensação térmica relacionado à
velocidade do vento. Esse índice se popularizou e passou a ser divulgado
relacionado às temperaturas diárias.
Fontes: Terra