O bicho-da-seda, aquela larva pequena que todos tão bem conhecemos, é
um insecto com origens do Norte da China. Nos dias de hoje, o
bicho-da-seda está espalhado por todo o mundo, em quintas que produzem
seda, chamadas de sericiculturas.
Alimentado por folhas, especialmente por folhas da Amoreira, o
bicho-da-seda passa por várias fases durante a sua vida de larva. Após
pouco mais de trinta dias, o bicho-da-seda torna-se amarelado e começa a
construir um casulo, onde se dará a transformação ou metamorfose para o
estado adulto, também chamado de estágio de imago. É o próprio casulo
que vai fornecer a seda.
A seda produzida pelo bicho-da-seda começa por ser líquida e é
produzida em duas glândulas internas. Estas glândulas fornecem a seda
para um tubo na cabeça do insecto, o qual vai projectar a seda para o
casulo. Quando a seda líquida sai deste tubo, esta passa ao estado
sólido, por ficar em contacto com o ar.
Verme no Casulo
As duas fileiras de proteína, a fibroína, são revestidas por uma goma
com o nome de sericina, libertada por outras duas glândulas que vão unir
os dois fios. Os bichos-da-seda vão construindo assim o casulo de seda,
que serve de abrigo durante o estado de metamorfose de bicho-da-seda
para borboleta.
As fibras de seda podem ser extraídas do casulo, quando este é aquecido.
Um só casulo pode dar origem a um fio de seda de até 900 metros de
comprimento!
Fonte: Curiosidades do Mundo